A novela “Caras & Bocas” termina amanhã (08/01/10) com um certo clima de suspense rondando nos bastidores. Cada ator recebeu suas cenas e ninguém foi autorizado a falar sobre os desfechos finais dos seus personagens. Apesar da trama não possuir nenhum grande mistério, como um “Quem matou?” no final da trama para ser desvendado, a equipe pode comemorar e vivenciar esse esquema de batalha para manter a surpresa, estilo bem típico de novela das oito. A novela "Caras e Bocas atingiu no horário das 19h, uma audiência de horário nobre, chegando ao recorde de 38 pontos. Na sua reta final, chegou a superar a trama de “Viver a Vida” no Ibope.
Aliando romance, suspense e aventura em um ritmo alucinante, Walcyr Carrasco (autor da novela), apostou alto quando escalou a chipanzé Kate para interpretar o macaco Xico. Após muito trabalho e sucesso, ela merece um descanso.
"Haverá um entrelaçamento entre novela e realidade. A Globo fez um acordo com o Beto Carrero World e Kate irá para um santuário de vida selvagem" revela Walcyr, que destaca o trabalho da atriz Isabelle Drummond (Bianca), como a grande revelação (confira a entrevista abaixo). A atriz comemora muito: “Caras & Bocas” foi um presente. Fiquei muito feliz quando a Bianca ganhou a concorrência da empresa. Só falta ela se entregar ao Felipe (Miguel Rômulo), diz Isabelle.
O trio que foi formado por Fabiano (Fábio Lago), Ivonete (Suzana Pires) e Adenor (Otaviano Costa) foi considerado outro ponto alto da história. "Fabiano foi o meu personagem mais popular. As transformações foram impecáveis. E o final dele será surpreendente" comenta Fábio.
Confira a entrevista com Walcyr Carrasco, autor de "Caras e Bocas":
Quais ingredientes contribuíram para ”Caras & Bocas“ agradar tanto o público?
Eu acho que o principal ingrediente de sucesso dessa novela foi a harmonia absoluta entre o meu trabalho, a direção e o os atores. Todos nós amamos fazer ”Caras & Bocas“ e oferecemos o melhor de cada um.
Como foi o desafio de transformar o horário das sete em um grande fenômeno de audiência?
Acho que teria fugido se tivesse consciência desse desafio. Minha sensação é de felicidade por ter escrito a história que eu queria, do jeito que queria, com as mensagens em que acredito.
O macaco Xico foi um dos trunfos da novela. Quais foram as dificuldades e as alegrias de trabalhar com um animal?
Nem sempre foi simples. Mas ao escrever nunca me prendi. E o Jorginho (Jorge Fernando, diretor) jamais disse que não conseguiria fazer alguma coisa. A grande alegria de trabalhar com um animal é que sou apaixonado por bichos. Eles amam de maneira muito mais absoluta que os seres humanos. No decorrer desse trabalho, a própria Kate mostrou isso várias vezes.
Qual foi a grande revelação da novela na sua opnião?
Isabelle Drummond fez um trabalho fantástico como Bianca.
Qual personagem você considera como uma surpresa?
O trio dos baianos — Fábio Lago, Suzana Pires e Otaviano Costa — foi uma surpresa. Eles foram superbem recebidos pelo público, embora não fossem atores já consagrados na TV.
Os temas polêmicos de "Caras e Bocas" como o núcleo dos judeus, o preconceito racial, o fato de um gay se relacionar com uma mulher e a deficiência visual ganharam um bom espaço.
Acho que os temas polêmicos foram bem retratados. A discussão em torno deles cresceu e acredito que o público tenha se aberto para refletir sobre essas questões.
Fonte: Extra OnLine
Resumo das Novelas.net (07/01/10)
"Caras e Bocas" chega na reta final sendo considerada fenômeno de audiência
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1 Comentário:
Luciana (Alinne Moraes), de "Viver a Vida", vai ter um filho com Miguel (Mateus Solano) e vai sentir o bebê mexer na barriga. A personagem está tetraplégica.
A informação é da coluna Outro Canal, assinada interinamente por Laura Mattos e publicada na Folha deste domingo (17).
"Só ainda não decidi se ela terá gêmeos. Como o Miguel é gêmeo do Jorge, isso pode se repetir naturalmente", afirmou Manoel Carlos, autor da novela, à coluna.
"O interessante das entrevistas que fazemos com cadeirantes que foram ou desejam ser mães é perceber como essas mulheres precisaram redescobrir a vida sexual após sofrer um acidente", conta.Durante a pesquisa para escrever a história, Manoel Carlos diz ter percebido que "a dúvida em relação à vida sexual é comum a todas as mulheres que se tornam cadeirantes".
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